sexta-feira, março 30, 2007

Semana de cão 2 e... frustração

Ora que semana de cão mais uma vez. Mas sem stresses.
Pimpolha com varicela. (Acho que não houve borbulha que não tivesse ficado sem cabeça!). Atarax teve mesmo efeito paradoxal nela. Banhos de imersão com umas colheres de farinha maizena (como disse Just me) fizeram milagres. Esperemos se fomos a tempo de não ficarem marcas.
Mãe em minha casa. Até nem correu mal. Concentramo-nos nas gracinhas da catraia.
E a sacaninha percebeu o poder que teve esta semana! Está cá uma mimada!!
Trabalho mais que muito com colega de férias. Não, não há hipotese de deixar o trabalho dela para depois. Quando se trabalha com seres humanos e com timings, nao se pode fazer isso.
Mas sempre com capacidade de sorrir!

A frustração anda agora à volta das expectativas criadas, perante a hipótese pouco frequente, de um fim de semana de pai!
Ando há 1 mês e meio a ansiar isto! (pra não falar que antes a frequência era a mesma ou menor).
Para quê sonhar? É certo que durante este tempo fiz 1000 planos e com eles sorri, mas... tou mesmo frustrada de não os poder concretizar. gggrrrrr!!!!!

O que vale é que está sol! Fototerapia natural no seu melhor para a boa disposição!!

Bom fim de semana e obrigada pela força!

segunda-feira, março 26, 2007

Já não é a primeira vez!

É azar ou os serviços públicos de saúde são sempre piores do que os privados?
Tive de ir com Kika ao centro de saúde porque a pediatra dela não se encontrava na clínica.
Varicela - Diagnóstico rápido e sem complicações.
Medicação - um anti-alérgico que já não se usa e um anti-histamínico que lhe causa um efeito paradoxal, em vez de acalmar e tirar a comichão fê-la hiperactiva tanto de dia como de noite!
Conclusão: Com tanta comichão e investimento de energia, conseguiu esfolar toda as cabeças das borbulhas! Será impossível não ficar com marcas...

sábado, março 24, 2007

Simplesmente... mãe...

Questiono-me imenso sobre que ideia vai ter a minha filha de mim quando crescer.
Lamentarei que tenha a mesma que eu tenho da minha mãe.

Enquanto filha sinto no coração o mal que se pode fazer a um filho. Bem sei que nada foi intencional e que apenas surge no âmbito de uma postura demasiado rígida, pela moral e bons costumes, as quais sempre pus em causa. Sempre porei em causa!!!
No entanto, não há dúvida que essa forma de ser e de estar me está entranhada na pele como se de um cheiro horroroso e impregnado se tratasse, daqueles que não sai nem com limão nem com os melhores anti-odorantes do mercado.
Incomoda-me sentir o quão distantes estamos, fazendo de conta que é o normal.
Dilacera-me sentir que não tenho boas recordações ou pelo menos as suficientes para a olhar com carinho.
Pergunto-me onde estará a nossa ligação de sangue... Que relação é esta invadida de raivas e frustrações antigas e alimentada de zanga...
A minha mãe está cheia de teorias em que acredita e defende com unhas e dentes, mesmo que sinta no seu íntimo que não fazem sentido. Uma delas é nunca elogiar os filhos estando eles por perto. E mesmo longe, os elogios são sempre atravessados por um MAS, como se: "gabei-te, estraguei-te".
Criticar-nos é o que sabe fazer melhor. Se não tem onde pegar, inventa. Tudo vale: as escolhas de adolescência, a compra de um adereço, o que vestimos e calçamos, a educação que damos aos nossos filhos, a compra de casa ou carro, o penteado novo ou a cor de cabelo, a forma como decoramos a casa, os bens supérfulos que na sua opinião não servem para nada, a toalha de mesa, os óculos escuros, as atitudes... a merda e o catano! (já tou a passar-me de raiva só de lembrar algumas situações concretas!!!)
É como se não soubesse viver de outra maneira, é como se a interacção connosco só fosse possível deste modo.
Não. Não lhe dou hipótese de se intrometer na minha vida. Aliás, sou tida como fria e dura, como rebelde e independente, precisamente por colocar limites.

Questiono-me sobre o mal, que eu e os meus irmãos, a fizemos passar... apenas vejo uma situação desagradável protagonizada pela filha mais velha há 25 anos. Mas isto não é desculpa. Afinal é com ela que apesar de tudo vai contando no dia a dia.
Chego muitas vezes à conclusão que foi, é e será frustrada enquanto filha.
No entanto se me deixo avançar no pensamento, alargarei a frustração para outras relações, de mulher, de mãe, de amiga, de profissional, de pessoa.
Tudo porque se guiou sempre pelo lado negativo da vida. Nunca se deixou levar pelas emoções porque "mais vale prevenir do que remedir" em relação ao sofrimento que os outros lhe pudessem causar.
Afinal de contas sofre diariamente com o que foi semeando... digo eu.
Dificilmente a minha mãe assumiria tal desfecho e dúvido que aguentasse viver com ele. Suicídio seria melhor solução, na sua cabeça.
Fico cheia de raiva quando me sinto igual a ela perante a vida e atinjo estadios de loucura e culpa quando percebo que não consigo posicionar-me de outra forma, como se estivesse atada de pés e mãos e fosse uma fatalidade reagir assim.

Não. Não quero ter nenhuma conversa séria, daquelas em que eu falo sobre o que sinto e procuro renovar a relação.
Não, porque não vale a pena. Esgotar-me-ei em vão.
Não, porque já o fiz imensas vezes. Ela acalma, coloca-se no seu lugar, mas ficamos num clima de tensão desnecessário. Fica sempre com noção que eu é que sou pavorosa como filha, poruqe lhe digo umas quantas verdades e porque a faço sofrer com isso.
Não, porque até os mais altos gurus disseram que não vale a pena.

Para a semana tenho-a cá em casa porque a minha filha está doente e eu não posso faltar ao serviço.
Até tremo só de imaginar o que vou (vai) sentir.

sexta-feira, março 23, 2007

...a pensar...

Estava para aqui a pensar se me apetece pensar.
Tenho a sensação que nas últimas semanas dei férias ao cérebro. Não é que seja mau. Até me sinto mais calma e serena.
(Ok..ok... uns picos de mau humor só fazem bem para termos a certeza que ainda respiramos. lol).
Pensando bem... não sei se dei férias ao cérebro apenas ou também às emoções...!!
Esperem! Se calhar só não penso nas coisas porque não as sinto! Boa?!
Mas...
Calma...
Não sinto as menos boas e também não tenho espaço para sentir as boas...
Xiça penico! Isto tá mau!
Olha agora é que me lixei. Com tanta vontade de colocar um post descobri o que não me apetece.
Ai ai ai ai ai...
Tenho de resolver isto! Mas como? Nem sei por onde pegar!
Mistério...!! E o mistério é sério!

(vou ali tentar pensar um cadito nisto, já venho)

Semana de cão

A minha casa virou albergue familiar.
No serviço é uma atrás da outra.
Como se não bastasse a minha filha tá cheia de pintas!!

domingo, março 18, 2007

Imagem

Há quem me ache segura, rebelde, ácida, frontal, definida, pragmática, realista, imponente, afirmativa, enfim...
Há quem me ache, quem sabe uma pedra, um robot...
Sei exactamente o que leva os outros a terem tal ideia.
Sei que também é assim que honestamente tenho de me definir.
Mas... sou muito mais do que isso.
Parece que é dificil perceberem que também sou romântica, melosa, lamechas, incompreendida, insegura, meiga, que gosto de acontecimentos serenos e aprazíveis, que me delicio com músicas de Tom Jobim e que fico com os olhos raiados de lágrimas de quando em vez.
Não sei muito bem de onde surge a responsablidade desta imagem.
Sou eu que me armo em durona, porque sou mesmo assim ou por defesa...?
Ou são os outros a quem basta a imagem do primeiro impacto? Do que falo perante acontecimentos nos quais tive de ser super mulher?...

Máscaras todos temos e usamos, mas será necessário muita paciência e tempo para conhecermos realmente quem está ao nosso lado.

Os meus AMIGOS sabem de que sou feita e por isso me sinto "em casa" com eles.

sábado, março 17, 2007

Ambivalência

Gosto de estar sem fazer nada.
Gosto de imaginar o que faria se estivesse sozinha e de fazer planos para as temporárias oportunidades.
Mas... subitamente, fico sempre sem reacção quando posso aproveitar o tempo e o espaço. Nada faço.
Acabo por fazer aquilo que mais me tranquiliza: estar sozinha em casa no silêncio a fazer o que apetece no momento, sem obrigações, sem pressas, sem limites. Super bem, Bem ou Menos Bem emocionalmente, acaba por ser sempre esta a escolha.
Depois vem uma noção de irritação por não aproveitar o pouco tempo para "fazer coisas".
Mas fazer o quê?! Se as quisesse mesmo fazer, faria, nao?!
Porque raio fico com esta sensação sabendo que acabo por não fazer nada porque simplesmente não me apetece?...
Xiça! menina complicada!

sexta-feira, março 16, 2007

Desafio

Apesar de sentir este desafio especialmente uma seca, não posso dar uma nega a uma toura - Mariíta . É uma questão de defesa de classe...

7 frases que tenho a mania de dizer:
- Fónix...
- E então?...
- Não me parece
- Não mexas aí (pra pimpolha, claro!)
- (Isto, aquilo, ele, ela) é Fantástico!
- Estou farta disto!
- Nunca digas desta água...

7 coisas que não gosto mesmo nada:
- Injustiça
- Mentira, aldrabice
- Incoerência
- Incompetência
- Inverno
- Dor
- Má educação

7 "coisas" que faço muito bem:
- Discernir
- Mimo (se estiver para aí virada)
- Conduzir
- Beijo (se estiver com vontade)
- Inventar preocupações na minha vida
- Chamar a atenção
- Agir

7 caracteristicas que combinam comigo:
- Abobrar
- Dormir
- Rir
- Palear
- Muita cor
- Sol
- Responsabilidade

Ficaram na mesma no índice de conhecimento da minha pessoa, não é?
Também acho...
Para quem inventou isto: Treine a criatividade que bem precisa.

quarta-feira, março 14, 2007

Plim!

Hoje recebi uma futura boa noticia.
Digo futura porque enquanto não estiver tudo confirmado nem quero pensar muito nisso.
Estava ieca... mas de imediato fiquei no auge da minha carreira!! Aos pulos por dentro!! Vibrei! Sonhei! Imaginei!
Tipo a vida é bela!!
E qual vidinha de caca qual quê??!!
Realmente como é que uma coisa tão simples (comparada com outras tão complicadas) nos pode mudar o astral e a motivação...!

(curiosity killed the cat! por isso apenas contarei na altura certa.)

domingo, março 11, 2007

A ternurenta

A segunda homenagem aos amigos segue para uma toura.
Amor terno é o que nos une.
Somos tão parecidas e ao mesmo tempo tão diferentes.

Passamos a adolescência juntas.
Tantos filmes que fazíamos!! Xiii.......!!
Vivemos ao mesmo tempo amores eternos...
Apesar de juntas todo o dia, havia sempre o telefonema depois de jantar como se ainda tivessemos alguma coisa para contar. Muitas vezes ainda vai de cartinha ao deitar. Faltava sempre um pormenor.
Dissecavamos as emoções. Faziamos verdadeiras cirurgias plásticas nas feridas.
A lealdade taurina torna-nos uma só.
Rir ocupava o nosso tempo.
E Aquele abraço?! Ainda hoje tem o mesmo sabor... É tão apertadinho e cheio de amor, paz e serenidade (até o marido dela, em tempos, teve ciúmes).
A casa dela era a minha 2ª casa. Porque fiquei sem Pai ainda pequenina adoptei o dela para esse papel. Gostava de ter crescido com um assim.
Se eu preciso ela está lá!
Se ela precisa eu estou lá!
Descobriu recentemente que tem uma doença grave. Daquelas que aparentemente se tratam, mas que lhe apontam uma espada à cabeça a cada dia.
Cheia de força, passou tormentos e ainda deu força a todos.
Quando soube da notícia fiquei cheia de raiva. Não percebia se a raiva era dirigida à doença ou a ela própria.
O medo de a perder foi tão forte que me apetecia bater-lhe por "ter permitido" ser alvo de tão horrorosa maleita.
É a minha Heroína!!
Se riu, ri;
se choro, chora;
se me zango, zanga-se;
se lamento, lamenta.

Forte. Meiga. Tenaz. Compreensiva. Empática. Competente. Sensata. Cooperante. Sonhadora. Valente. Justa. Reforçadora - é o que a define.

É mais um porto de abrigo, a minha referência de vida. É a que me enxuga as lágrimas.

AMO-A DE PAIXÃO!!

Ando cansada...

Ando mesmo muito cansada... psiquicamente.
Não sei bem se é da PDI ou da vida.
Tenho dificuldades em me concentrar e não consigo fazer nem uma coisa daquelas que programo ao deitar como prioritárias.
Já optei por escrever num quadro de parede no serviço, mas o hábito nunca foi precisar destas ajudas por isso acabo por nem olhar pra ele.
Necessitava de umas férias prolongadas, num monte, longe de tudo e de todos. Apenas na companhia de uns quantos livros. O silêncio sabe-me tããããããããããããooooooooo bem..................!!
No verdadeiro dolce fare niente!...
A sensação de "comprar tudo feito" é fantástica não é?! Haja dinheirito!

terça-feira, março 06, 2007

Grilo Falante

Esta é a que está no topo da antiguidade das amigas.
Iniciamos a escola primária juntas.
Andava sempre atrás de mim para me dar beijos e abraços. Chata como um raio! Eu fazia queixa à professora porque não me largava.
Tinha ar de boazinha e de quem não parte um prato, mas só fazia asneirolas. Ainda hoje é assim a bichinha!
Um dia a Sra. Professora pediu-nos para irmos comprar o jornal no intervalo. No caminho encontramos uma revista pornográfica (devia ser a "saudosa" Gina) dividimos as imagens por cada uma (o lobby das mulheres vem desde essa época).
Ao chegar à escola fomos apanhadas com aquelas fotos do demo!
A espertinha enterrou a dela na areia e foi elogiada pela Sra. Professora como o exemplo de comportamento.
Nós ficamos de castigo. Cabra!! Mula!!
Apresenta-me como a keke da cidade pela forma como visto, pelas coisas rurais que não sei (ambas vivemos numa aldeia em pequeninas), pelas escolhas que faço, pelo que vivi.
Quando a ouço falar da infância familiar sinto pena do que perdi por não saltar árvores e dissecar animais! lol; pela ausência de união familiar e pelos mimos em grande escala.
Quando ela me ouve falar elabora o que não viveu de namoros, viagens tipo vai pra fora cá dentro na pré-adultez, liberdade.
Estivemos uns anos afastadas por escolhermos escolas diferentes para o 2º e 3º ciclo. Voltamos-nos a encontrar no mesmo curso da faculdade.
Sabe de todos os meus passos. Dá-me força e incha-me a auto-estima.
Acho que é mesmo das únicas pessoas a quem dou a liberdade e crédito para me dizer o que quiser.
Se estou numa de asneirolas (coisa rara), torna-se o meu mais fiel grilo falante.
Temos expressões que mais ninguém entende e deve ser uma verdadeira missão impossível, estar perto de nós. A cumplicidade é tamanha que todos se sentem excluídos, aposto, embora a boa educação nos obrigue ao contrário.
Costumamos dizer que se "virarmos" vamos ficar juntas!
E que a nossa velhice há-de ser passada num lar a fumar umas belas cigarradas e a azucrinar a cabeça aos demais.

Apaziguadora. Sensata. Adulta. Forte. Coerente. Meiga. Inteligente. Excelente profissional. Compreensiva. Tolerante. Divertida. Fiel a si própria. Fiel aos outros. Dinâmica. Fada do lar. Reforçadora - é o que a define.

É o meu porto de abrigo, a minha muleta, a minha rocha, o meu jardim florido (lamechas que estou hoje, xiça penico!).

AMO-A DE PAIXÃO!!

Amiguinhos do coração

Gosto dos meus amigos. Pronto, gosto.
Ou melhor: AMO OS MEUS AMIGOS!
Raça sem a qual não consigo respirar quanto mais viver.
Os meus são verdadeiros, fantásticos, fenomenais e gostam de mim ainda por cima!!!
Têm bases sólidas e são de confiança.
Acreditam nos mesmo ideais e lutam por um ideal.
Tenho amigos de há quase 30 anos! (xiii!! tou mm kota!)
Mesmo que estejamos meses ou anos sem nos vermos (com alguns acontece) parece que a conversa é retomada como se a última não tivesse mais de 24h.
Tenho-os de vários tipos:
Os que me dizem que sim a tudo porque não conseguem confrontar niguém (ok, ok... às vezes ponho em dúvida se estes são amigos ou se apenas não conseguem sê-lo de outra forma);
os que são subtis e me vão passando a sua opinião sem me confrontar;
os que confrontam porque me amam;
os que sabem confrontar-me;
os que têm toda a liberdade de me confrontar (ok, estes são 1 ou 2...)
os que sabem tudo de mim;
os que, mesmo não sabendo tudo, me guardam no coração com cuidado e ternura;
os que aparecem de tempos a tempos para lembrar que não se esqueceram;
os que me escolhem como confidente dos segredos mais bem guardados;
os que me pedem opiniões porque acreditam e confiam no lado mais sensato;
os disponíveis de dia ou de noite;
os que me aturam lágrimas e lamechices continuando a ver-me como super mulher;
os que são empáticos apenas;
os que me divertem;
os que me dão colo e mimo;
os que vêm desde sempre;
...

Claro que, destes, há Aqueles que reunem várias nuances e características. Esses são os do outro mundo, pelos quais me prejudico se tiver de ser (quantas vezes!...)

Com eles vivi experiências deliciosas!
Vou tentar prestar homenagem aos mais antigos, aqueles que já têm as provas todas dadas.
ELES MERECEM!!!!
Estou-lhes ETERNAMENTE GRATA pelo que me deram.
E foi taaaaaaaaaannttoo!!

segunda-feira, março 05, 2007

Sou Sem Dúvida Uma Super Mulher!!!

Em conversa com uma amiga de longa data apercebi-me que não estava bem. Choro fácil. Humor deprimido. Desesperança. Soou-me a depressão.
"O que é que se passa? Estás com algum problema! e tal e coisa?"
Ao que me respondeu:
"Não estou nada bem. Ando muito cansada. Não sei o que tenho. Só me apetece desaparecer. Acho que foi porque o P. esteve na Alemanha 5 semanas e eu senti que tudo me caiu em cima: filhas, casa, organização".
Com o maior amor e carinho que tenho por ela, tentei dar-lhe apoio e colinho.

No fim do telefonema, constatei:
5 semanas sozinha??
Cuidar de filha, organizar a casa (comida, roupa, limpeza), mimos, brincadeiras e educação, fazer as compras de supermercado sempre com a pirralha a fazer birra, banhos e alimentação, correr de um lado para o outro com horários, trabalhar, não ter direito a tomar um café descansadinha (sozinha ou com amigos), faltar o ombro pra contar o dia, estar longe de toda a família, assumir toda e qualquer responsabilidade de banco, finanças, dinheiros e ainda conter (palavra simpática) um gajo que morou cá em casa que insiste em não crescer ...
E o que fará isto quando estamos anos sozinhas??
Eu Sou Sem Dúvida Uma Super Mulher!!!!
Se algum dia estiver em baixo e voltar a minimizar o valor que tenho, estão autorizados a dar-me uns abanões valentes! (só não autorizo umas boas lambadas porque sou contra a violência)

domingo, março 04, 2007

Tenho cá umas maozinhas!

Ainda no tempo do gajo que morava cá em casa, avariou a máquina de café. Arranja-la? Foi coisa que não lhe passou pela cabeça. Ser expert em Play Station basta na vida...
Pois bem, como já me irritava o dito biblot na bancada da cozinha sem qualquer utilidade, mãos à obra!
Desmanchar o bicho imaginando uma imensidade de tubos e em contrapartida encontrar uma imensidade de fios! (porque é que não fui para electrotecnia na escola em vez dos bordados?).
Desatarracha. Decora as peças e onde encaixam. Tira tubos. Mexe em fios. Limpa.
Tempo para experimentar o bicho.
Funciona!
Monta tudo. Experiência final: tirar o verdadeiro café.
FUNCIONA!!
Depois de me entender com montagem de móveis, canalização, secador de cabelo e máquina de café, está provado que apenas precisamos dos SERES como objecto sexual (e... cuidadinho!... já há massajadores faciais com muita funcionalidade! Lol)

sexta-feira, março 02, 2007

Ruminar

Alexitimia - Incapacidade de exprimir verbalmente as próprias emoções.

Confesso que não me posso queixar disto... mas pergunto de que me vale... rumino sobre as emoções... jogo ping-pong com elas...
E?...

A ignorância é uma benção... ah, pois é!!