Estar em família mesmo quando somos "A rebelde" sabe muito bem.
Nestas alturas eles sentem que estou diferente: estou mais por casa, durmo a sesta, ouço apenas... E estou mesmo diferente. A tristeza deixa-nos sem fogo, sem energia...
Tentei fazer apenas e só o que me permitia estar serena, mesmo que isso implicasse não ter tempo, entretanto, para percorrer as capelinhas.
Com a minha filha procurei seguir o ritmo dela, com muitos mimos e muitos beijos.
Eu - Mamã dá muitos...?
Ela - Beijinhos!! (a sorrir de orelha a orelha com um xi coração certeiro!)
Ela merece.
(confesso que tem sido a mais prejudicada e isso vou lamentar 100 anos que viva)
No regresso cheguei à conclusão que terei de equacionar as minhas escolhas:
- Estar a fazer O trabalho que me agrada embora implique estar longe dos amigos e da família ou fazer UM trabalho que não me agrade e estar num sítio com mais qualidade de vida e mais perto dos que amo?
- O que é prioritário? Estar sozinha e em paz (estar a 200 km de distância tem essa vantagem porque adoro o silêncio) ou estar perto e ter mais apoio, mas levar com a família e o controlo a todo o tempo?
- "Progredir" numa cidade de oportunidades (trabalho, formação académica e profissional, formação cultural) mas sem redes de apoio para me ajudar com a minha filha (o que implica não poder aproveitar nada) ou "regredir" e voltar à cidade de origem, sem tantas oportunidades, mas com apoio e quem sabe com a possibilidade de vir cá fazer formação?
- Viver de forma mais impessoal no que toca a vizinhos e redondezas (agrada-me), mas sem rede de suporte algum ou viver no meio de alguma mesquinhez (desagrada-me) de pensamento, mas com rede de suporte?
- Mudar de alvo/tema de trabalho, sendo que este é a minha Prima Dona? (foi por causa dele que larguei tudo: antigo emprego, família, situação financeira estável, relação amorosa que acabou pela distância)
- Mudar de cidade?
- Que vida quererei eu ter? em stress embora trabalhe no que goste ou com mais qualidade e a sentir-me sufocada pela mediocridade?
- Mas afinal que digo eu?... se é o trabalho que me levou a ficar de atestado... bom, não foi bem o trabalho, mas a idiotice, a injustiça, a incompetência, o aproveitamento, a incongruência que o rodeia...
Apenas sei que terei de dar tempo ao tempo e viver o mais serenamente possível.
Tudo acaba por nos acontecer na vida desde que nos consigamos sentir serenos e em paz...
Procurarei esse caminho.
Precisarei de ajuda, mas tentarei não desistir.
6 comentários:
6- mudar de cidade.
Porto?
tá-se bem... tá,tá...
anonimo
Hum...quantas dúvidas ! Quer-me cá parecer que até gostas daqui...
Amiga, aparece no msn, tenho tantas saudades de "falar" contigo...CONTINUAS A SER A MINHA DIV de Divertida !
Pior que escolher bem ou mal, é ficar de braços cruzados.
A fórmula para uma escolha inteligente exige não só um profundo conhecimento de nós próprios como uma afirmação da nossa própria maneira de ser...
Qualquer que seja a escolha, que faça de ti uma mulher feliz.
Prioritario:VIVER!
bjos e bfs
ANONIMO:
Porto?? nada disso! é demasiado cinzento...
GRILINHA:
:)... Que colinho bom...!
FÁ:
E isso, de saber escolher, é tão dificil, nao é?!...
A ver vamos... temos de ter calma e não querer controlar e acelarar tudo.
AS VELAS ARDEM ATÉ AO FIM:
(suspiro...)
Está quase lá, mais uma afinação...
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