segunda-feira, outubro 29, 2007

Serenidade

Sinto-me bem.
Serena e calma, com um ou outro momento menos ok da minha parte ao longo da semana. Não é mau!!! :)
Confesso que me espanto com a minha capacidade endógena de superar os momentos menos agradáveis, nestes últimos meses.
Se calhar porque como diz o meu amigo Pedrinho, já não ponho tanta carga nas situações.
Como o fiz? Também eu gostava de saber. Acho que me cansei de andar a arrastar-me.
Tá-se bem! Sem alaridos nem euforias, mas tá-se bem.
O ideal é que não se pense muito... Estragamos tudo quando tal não acontece.
Se, apesar da minha falta de ambição dos últimos anos, já consegui o que fui desejando para esta altura? Nããã... mas não stressemos.
Afinal não é por andarmos a bater com a cabeça nas paredes que a coisa melhora.
Vai resolver-se quando tiver de ser resolvida.

Tenho gargalhado com a minha pimpolha até dizer chega! E ADOOOOOORO!!!!!!

quarta-feira, outubro 24, 2007

Ai tem que se lhe diga, sim senhor!

Quem não acredita, nem tente fazê-lo!

Para os que defendem que os planetas têm muito mais que se lhe diga do que meramente servir de estudos para Carvalho Rodrigues, estejam à vontade e experimentem em www.personare.com.br!
Tem umas áreas gratuitas e enviam diariamente (ou quase) as tendências.
Divirtam-se e aproveitem!

7 anos???

Bem sei que as mães passam tempos desesperantes e de autêntica loucura; bem sei que não é fácil a organização de uma nova estrutura familiar; bem sei que temos momentos que só dá vontade de desaparecer, mas... que o Cosmos nos livre de ultrapassar o limiar da saúde mental!

Matou a filha e apanha 7 anos?!
Mas tá tudo doido?
Ou será que a minimização está na moda?!...

segunda-feira, outubro 22, 2007

Mais uma comprita!



Comprei uma carteira grande Miss B!!!

É Linda!!!!

(o melhor de ter uma filha é poder daqui a uns anitos partilhar acessórios e roupa... quem sabe! Ena!)

quinta-feira, outubro 18, 2007

Tristeza

Sinto uma profunda tristeza quando morre um dos nossos "meninos"...
A relação de ajuda passa pelo conhecimento do outro, pela empatia e pela dádiva.
De repente saber que algum morreu... é triste... muito triste...
Dizem: "É a lei da vida. A morte é a única coisa que temos como certa. Cada um tem a sua hora."
Racionalmente percebemos isso tudo. Mas o racional não suporta tudo...

domingo, outubro 14, 2007

Confissões...

Sinto falta de Amar... (sim, consegui dizê-lo...), daquele Amor para o resto da vida.

Tenho saudade das sensações maravilhosas que nos embalam quando passa a frenética paixão e fica tão transcendente sentimento... já sentido outrora.
A noção de poder acabar o mundo lá fora sem que tal imagem perturbe a felicidade profunda e serena...
a saudade de estar, mesmo que no silêncio... estar...
o olhar de profunda dádiva e confiança...
a entrega...
o colo quando nos sentimos perdidas e desoladas apesar de sermos uma super mulher...
o beijo ora doce, ora profundo...
o deitar no peito permitindo revelações saídas da profundeza da fragilidade...
a festa nos cabelos com um sussurro eterno "estás cada dia mais linda..."...
o abraço envolvente de mimo, de surpresa saído do nada...
viver cada minuto como se o tempo não passasse...
a sensação de que não há espaço nem tempo para nos fartarmos um do outro por, passados anos, continuar a ser fantástico...
a eterna beleza...


Estou com uma sensação estranha... parece que nem fui eu quem acabou de escrever e sentir. Como se isso não fosse possível dentro da minha forma de viver: realista e sem sonhos.
Às vezes sinto que não mais cortarei as amarras que me prendem à educação rígida e sem crença de que algum dia, nem que seja temporariamente, podemos amar, nem que seja para depois nos magoarmos...
Às vezes sinto que não mais conseguirei afastar as defesas pelo sabor do sofrimento sentido...

sábado, outubro 13, 2007

Missão

Há gente que nasceu para fazer os outros felizes!
Ora porque são bonitos, ora porque são amigos, ora porque permitem o sonho, ora porque nos dão colo...
Penso sinceramente que eles deviam ter essa missão e mais... deviam saber dela.

quinta-feira, outubro 11, 2007

Mais cena de pirralha

Um dia destes num corredor de um hipermercado, estava um senhor de raça negra a escolher um produto. Passei com a princesa sentada no carrinho de compras, eis senão quando, mesmo ao passar pelo senhor:
- Mamã, olha o preto.
Enfiei a cabeça no carrinho e fugi rapidamente sem sequer ter retirado o que queria. Que vergonha... Mas onde teria ela aprendido aquilo?!... Eu não uso esta expressão no meu vocabulário!
- Filha, isso não se diz. O senhor pode ficar triste! Não se diz o preto, diz-se "o senhor".
- Mas ele não é preto?
- É... mas isso não se diz. Olha ali (apontando para um senhor caucasiano). Quando queres falar desse senhor, também não dizes olha o branco, dizes "o senhor", não é?!
- Sim... olha, mas posso dizer o senhor preto?...
- Não. Não se diz olha "o preto", nem senhor preto, diz-se o senhor. Cada um tem a sua cor, percebes?
- Sim.

Dois corredores a seguir, onde eu não podia deixar de ir, estava um casal de raça negra a repor produtos nas prateleiras. Antes que ela me fizesse mais uma, deixa-a no carrinho no início do corredor e em passo apressado lá fui buscar o que necessitava. Só ouço a canuça a gritar:
- Ó MAMÃ!!!!
- Sim... filha... (a antecipar asneira e nova vergonhaça)
- OLHA O SENHOOOOR!!!!!!!!
Acho que descomprimi até à última partícula de oxigénio... Afinal a minha filha aprendera a lição. Tão linda...!

Hoje, nas filas das caixas de outro supermercado, estavam imensas pessoas, entre as quais um senhor de raça negra ao qual nem liguei obviamente. Às tantas:
- Mamã olha um senhor.
Olhei e vi um senhor caucasiano a meter-se com ela na brincadeira, sorri e virei-me.
Mas ela insistiu. Voltei a olhar para aquele senhor.
- Não mamã, olha o senhor ali (apontando para o negro).
Toca a olhar paar a frente com tentativas de lhe desviar a atenção. Vergonhaça!...

(Confesso que isto só me acontece porque se cria um racismo à volta da coisa mais estúpida que é o tom de pele, tanto do lado dos "brancos" como dos "pretos" e aquilo que mais me tranquiliza e reflecte maturidade e bem estar consigo própria é ouvir uma amiga de infância, preta, mas muito preta, brincar com a situação e ter durante toda a sua vida o máximo de respeito e carinho de quem a conhece).

quarta-feira, outubro 10, 2007

Cena de pirralha

Ontem, já na cama, depois de 45 minutos na birra pra dormir (ora quer falar, ora quer xixi, ora quer cocó, ora quer água, ora quer dizer só uma coisa...) enquanto eu tentava na sala ver qulaquer coisa sem me deixar incomodar:
- Mamã, posso ir para a tua cama?
- Não. Está sossegada e faz soninho.
- Mas, os filhos podem ir para as camas dos papás e das mamãs!...
- Sim mas tu já vais de vez em quando de noite para a minha cama... Cada uma tem a sua cama, por isso cada uma DORME na sua cama.
- ... olha, sabes (rendida às evidências mas triste) ... não podes ser assim tão egoísta...

Tive de tapar a boca para que não me ouvisse rir.
Mas já viram isto?!
pirralhinha de 3 anos acabados de fazer!... tá muito sabidinha para o meu gosto, ai está, está!...

terça-feira, outubro 09, 2007

Ena!!!!!!!!

E o que dará uma mistura disto tudo???





Estaria o mundo preparado para tanta luz??!!

segunda-feira, outubro 08, 2007

Já tou cansada de tanto espirrar


Esta treta de se ter Rinite Alérgica não tá com nada!

Passo o dia entre fungar e espirrar; fico cansada até dizer basta; e nem vejo a conduzir!

Falar com "meninos" é entre tchins e explicações que não estou constipada; botar faladura tá quieto ó mau como diz a minha rica avó; deixar o nariz em paz e sossego de lenços de papel ou seus derivados, nem por sonhos!

Xiça!

Tenho mesmo de me dedicar às termas uma vez por ano!...

sábado, outubro 06, 2007

Em busca...

Tenho andado em terapia em busca de mim.
Decidi fazer como sendo um investimento cá na pessoa. Gasto tanto dinheiro noutras coisas, porque não nesta?... Verdade seja dita: Já aprendi TAAAAAAANTO sobre mim....!!
E tem sido positivo. Há dias em que saio de lá aliviadinha, outros que pergunto o que lá fui fazer... e se não tenho onde mais gastar o dinheiro...
Certo é que deixarmos o falatório e conseguirmos alcançar as nossas profundezas é muito mais complicado do que parece, não apenas porque nos custa olhar mas essencialmente porque pensavamos que o chão era já ali... Fundamentalmente por pensarmos que que o limite é já ali, como se tivessemos a capacidade de nos conhecermos, enquanto personagens de relação objecto, por ex.
Percebi que enquanto não perdoar a algumas pessoas importantes na minha vida, nunca me perdoarei e serei eternamente dura e castradora comigo própria.

No último dia ouvi que sou uma mulher estruturada psiquicamente, que pouco trabalho dou a qualquer terapeuta, por fazer sempre a dialéctica toda, mas com alguma dificuldade em deixar que os outros me cheguem.
E sinceramente não sei onde pegar para trabalhar isto.
Parece tudo tão distante do que habilmente faço - A minha mente sempre foi um perfeito prós e contras!

Nem sei se estou em mim!

Ontem Pai veio buscar a pimpolha depois de jantar para fim de semana.
No fim de jantar estava já eu toda aperaltada para ir visitar uma amiga, (uns dedos de conversa sabem às mil maravilhas!) quando decidi ir trocar de calças. As férias são malvadas nalguns sentidos e engordei quase 4 kg!! Confesso que o programa não justificava tamanho esforço...
A gaiata deu conta e indagou a razão de tal propósito. Apenas respondi que me estavam a magoar, por me parecer ser cedo para lhe explicar o que acabamos por sofrer em prol da linha, ou da ausência dela.
Pois bem, assim que o pai chegou desbroncou-se: "A mamã foi trocar de calças porque as outras a magoavam."
Ao que sua excelência comentou "estavam apertadas, queres tu dizer! ahahah"
Nem tive reacção. Bateu-me cá na culpa do pneu a mais.

Mas... que lata!!!!!!